●  ASSINATURA DE DESIGN

E a IA, EM? O Rolê que Tá Dividindo o pessoal do Marketing

2 minutos de leitura
Enquanto o time de marketing foca na estratégia, a Motion Brand cuida da produção criativa, garantindo materiais de alta qualidade e consistência visual. Assim, empresas como Grupo Natureza, Laboratório Teuto, LG Lugar de Gente e Bluefit conseguem acelerar a criação de conteúdos sem sobrecarregar suas equipes internas. Neste artigo, exploramos como nossa solução otimiza o fluxo de trabalho, melhora o design e mantém a identidade da marca intacta.

Desde os primeiros algoritmos que recomendavam o próximo filme na Netflix, a inteligência artificial vem crescendo nos bastidores das marcas. Mas foi nos últimos dois anos que ela deixou de ser só um papo de tech e passou a ser o centro das conversas entre profissionais de marketing e design.

Com a chegada de ferramentas como ChatGPT, Grok Sora, Runway, Adobe Firefly e Midjourney, o uso de IA deu um salto. O que era experimentação virou produção real, alimentando campanhas inteiras e repensando a forma como criativos trabalham. E aí o burburinho virou debate: afinal, a IA veio pra empoderar ou eclipsar a criatividade humana?

IA como MVP: Acelerando o Game Criativo

Vamos dar o braço a torcer: a IA virou um verdadeiro MVP nos times de criação. Ferramentas como ChatGPT, Runway e Grok estão permitindo brainstorms mais rápidos, versões automáticas de posts, vídeos, protótipos, scripts, e até layouts de identidade visual. O Sora da OpenAI promete revolucionar o audiovisual com vídeos realistas gerados por prompts. Loucura? Realidade.

O relatório recente da Salesforce mostrou que 75% dos profissionais de marketing já usam IA para personalizar conteúdo em escala — e muitos relatam aumento de produtividade e qualidade. A inteligência artificial vem se consolidando como uma aliada poderosa na rotina criativa, otimizando processos, acelerando entregas e permitindo que as equipes foquem no que realmente importa: as ideias. Mais do que automatizar tarefas, a IA está ajudando a elevar o nível estético e estratégico das campanhas, combinando precisão algorítmica com intuição humana. O resultado? Um novo modelo de criação híbrido — que une a velocidade da máquina com a alma do artista.

Modelos e campanhas criadas por AI já são realidade. E agora?

A rede sueca de fast fashion H&M anunciou que usará inteligência artificial para criar clones digitais de 30 modelos, cujas imagens serão usadas em suas campanhas ao longo de 2025. Segundo a empresa, as modelos terão controle total sobre os seus avatares. Aqui começam os primeiros questionamentos. Fato é que os custos de um shooting com modelos reais são mais altos por envolverem muitas pessoas, locações, produção. A IA permitirá economizar e tornar o processo de produção de imagens mais ágil e barato.

Nos perguntamos, em que medida essas modelos, mesmo pagas, não se sentirão plagiadas por uma versão sem alma de si mesmas? Entra aí também uma questão ética, e não só para elas. Saberemos, nós, diferenciar uma pessoa de um avatar num vídeo polêmico, numa foto, ou até no cinema? Uma pesquisa da Bain & Company, com cerca de 700 compradores norte-americanos, por exemplo, descobriu que provavelmente não: 71% afirmam não saber diferenciar uma imagem real de uma imagem gerada por IA. Por enquanto apenas na Europa há regulamentação sobre a questão com uma nova lei que entra em vigor a partir de 2026 que obriga os conteúdos criados por IA a serem identificados como tal. Fonte

O Outro Lado: A Criatividade Humana Tá em Jogo?

Mas nem todo mundo tá aplaudindo. Muitos designers e diretores criativos veem a IA como uma ameaça à essência do fazer criativo. A crítica é clara: a IA pode gerar conteúdo rápido, mas será que consegue emocionar de verdade?

Um artigo da Yellow Duck Marketing intituladoThink Twice Before Using AI for Your Brand Identity” argumenta que, em meio à adoção crescente da inteligência artificial, as marcas correm o risco de perder sua identidade ao padronizar criações. A publicação destaca que, ao depender excessivamente da IA, as interações podem se tornar robóticas e impessoais, afastando os consumidores. O artigo sugere que a solução está em equilibrar a tecnologia com a intervenção humana para manter a autenticidade nas experiências de marca. (yellowduckmarketing.com)

“Pense duas vezes antes de usar IA para sua identidade de marca”

A Creative Review reforça essa perspectiva, enfatizando que o toque humano — aquele insight brilhante vindo de uma conversa, uma lembrança ou um rabisco de caderno — ainda é o diferencial que conecta marcas às pessoas. A publicação argumenta que qualidades como imprevisibilidade e nuance, muitas vezes ausentes em experiências digitais automatizadas, são essenciais para criar conexões significativas com o público. (creativereview.co.uk)​

E aí vem a dúvida: o que define uma criação “boa”? A eficiência ou o impacto emocional?

Equilíbrio é o Nome do Jogo

A Accenture demonstrou em um estudo recente que empresas que combinam inteligência artificial com talento criativo podem aumentar a performance de campanhas em até 30%. O relatório destaca que organizações que reinventam suas operações utilizando uma base digital sólida e investindo em capacidades como IA e talento humano conseguem acessar uma nova fronteira de desempenho. ​Accenture | Let there be change

No Behance, o projeto “A Dream Machine” exemplifica como a união entre IA e o toque humano resulta em narrativas mais ricas, visuais envolventes e entregas mais rápidas — sem perder a alma. O projeto demonstra o potencial da IA como ferramenta para contar histórias, expandindo os limites criativos enquanto mantém um toque profundamente humano. ​Behance

Como a Motion Brand Joga Esse Jogo

Na Motion Brand, a gente tá all in no equilíbrio. A IA tá nos bastidores, ajudando nossos designers a criar banners, vídeos e posts com uma agilidade que os grandes departamentos de marketing exigem. Usamos ferramentas de IA pra gerar rascunhos rápidos, mas o fechamento do criativo é 100% humano, garantindo aquele glow que só o toque de um criativo traz. Isso nos permite entregar peças em até 24 horas, mantendo a qualidade que faz marcas brilharem. Curtiu? Cola na nossa página de serviços e bora bater um papo.  

Ainda é você quem dá alma pra tudo. 💜

Enquanto o time de marketing foca na estratégia, nós cuidamos da produção criativa, acelerando a criação de materiais e elevando o design.

E Você? Tá Pro ou Contra a IA?

Seja você um entusiasta da inovação ou defensor da arte feita à mão, o fato é inegável: a inteligência artificial já está transformando o marketing e o design. Não é mais um assunto futurista — é o presente batendo à porta (ou melhor, invadindo o briefing). Ferramentas de IA estão otimizando processos criativos, automatizando tarefas repetitivas, sugerindo ideias, testando variações e, sim, entregando peças com uma velocidade que desafia qualquer cronômetro humano.

Mas isso não significa o fim da criatividade humana. Significa uma nova era — onde o papel do criador muda de executor para estrategista, de designer para curador, de artista para condutor.

Nesse novo jogo, quem se destaca não é quem resiste à mudança, mas quem sabe usar a IA como extensão do seu talento. Quem entende que criatividade não é apenas o que se faz com as mãos, mas o que se pensa com visão. A IA pode gerar, mas ainda depende de direção.

A pergunta agora não é mais se você vai usar IA no seu processo criativo. A pergunta é: qual será o seu lugar nesse ecossistema híbrido? Vai liderar a revolução ou ser engolido por ela? Porque o jogo mudou — e criatividade, agora, também se mede pela capacidade de adaptação.

Obrigado por dedicar seu tempo à leitura. 💜

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